Colaboração é a solução para o trabalho digital eficiente

Por Rafael Ogeda em

Colaboração: trabalho digital eficiente

Ferramentas de colaboração são fundamentais para que as organizações aumentem a eficiência da troca e do tratamento de dados

As ferramentas de colaboração promoveram uma rápida evolução no tratamento e armazenamento da grande quantidade de dados – ou o big data – inserida diariamente no ambiente digital.

Veja mais sobre este tema fundamental para os resultados empresariais…

Ferramentas de Colaboração

Ferramentas de colaboração online são softwares que usam as tecnologias de computação em nuvem, APIs, videoconferência e telefonia móvel, entre outras, para promover uma comunicação instantânea, segura e confiável entre funcionários de empresas, fornecedores, clientes e parceiros de negócios com o objetivo de trazer mais eficiência e produtividade às organizações.

É importante lembrar que estas ferramentas também podem ser usadas por qualquer pessoa, sem objetivos profissionais, mas para simples troca de informações, organização pessoal ou em ambientes acadêmicos, por exemplo, para facilitar pesquisas, estudos e ajudar professores a disponibilizarem materiais aos seus alunos.

Mas, para entendermos o tema, temos que levar em consideração que as ferramentas de colaboração partem de dois princípios: Comunicação entre as partes envolvidas e Compartilhamento de Conhecimento. Quando mais integradas, online e menos retrabalho elas proporcionarem, melhor.

Impacto sobre as organizações

São muitas as soluções que permitem a interação entre usuários nos espaços de trabalho persistentes.

Consequentemente, as organizações vivem uma transformação cultural e são pressionadas por respostas mais eficientes e maior agilidade na tomada de decisões.

A consolidação da colaboração entre equipes no ambiente digital – que transitam, inserem e organizam dados – ocorre no ambiente de nuvem. Isso significa que os usuários podem interagir de diferentes maneiras: seja com a troca de mensagens, documentos, a criação de whiteboards, anotações ou vídeos. E todas essas informações ficam centralizadas em um só espaço.

Segurança nas informações

Uma das preocupações em relação ao tratamento virtual de tanta informação é justamente a segurança.

Espera-se que ninguém de fora consiga invadir o ambiente para interceptar e roubar informação, e, por outro lado, que os usuários internos sejam capazes de manipular dados confidenciais de maneira responsável e segura.

Por isso, a criptografia inteligente de ponta a ponta, controles de acesso específicos, de acordo com o perfil do usuário, e políticas de compliance, como por exemplo a Prevenção de Perda de Dados (Data Loss Prevention, ou DLP) são fundamentais.

Isso também se aplica ao tráfego, ao armazenamento, à gestão e, por fim, à entrega dos dados até o dispositivo ou cliente final. Ou seja, a ideia é garantir que quando um usuário se comunique com o outro e compartilhe, por exemplo, um arquivo, esse processo esteja criptografado de ponta a ponta.

Vantagens para as organizações

Todas essas mudanças promovem uma transformação cultural nas organizações.

As respostas se tornam rápidas e as decisões das equipes de trabalho – muitas vezes multidisciplinares -, mais ágeis. Além disso, processos desnecessários são evitados, como a troca de centenas de e-mails sem a garantia de que serão lidos por todos os destinatários, evitando a perda de continuidade nas comunicações.

A incorporação dessas ferramentas melhora a comunicação interna das empresas.

Mas, para que haja um aumento ainda maior de eficiência, é importante integrá-las aos processos de negócios. Por exemplo, que a “aplicação x” se comunique com a “aplicação z”, e que esta esteja programada para gerar uma ação a cada nova entrada na “aplicação x”. Nos universos da manufatura ou do varejo , por exemplo, essa integração pode ser muito útil para aumentar a produtividade do negócio.

Tecnologia para colaboração

Há um ambiente tecnológico escondido, porém, essencial para suportar o processamento de tantos dados gerados no universo de colaboração, big data, Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT), entre outros.

A rede de baixa potência, ou LPWAN, que é muito mais viável economicamente, por exemplo. Além disso, a otimização do armazenamento na nuvem com a utilização do edge computing, rede de dispositivos de borda, que melhora o desempenho dos aplicativos, reduz a latência e os custos pela utilização de uma internet com menor banda larga.

Segundo Rafael Ogeda, CEO da Intergate Consultoria Digital: “É fundamental que haja integração total, entre pessoas e entre processos. No atual cenário, é impensável que a mesma informação seja inserida mais de uma vez para ser registrada. Todos os processos e sistemas devem estar conectados e intercambiando dados.”

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Conclusão

É preciso prestar atenção a tudo isso para pegar a direção correta na estrada rumo à automatização dos processos e à cada vez mais eficiente estratégia de dados.

“O futuro é certo, pois já é o presente: será baseado em dados. Em nuvem, em sistemas especialistas e pulverizados consumidos por demanda, integrados e colaborativos. A informação será mais farta, rápida e inteligente. A era dos dados.”, conclui Rafael Ogeda


FONTE: Computerworld [Ximena Picazo], Pluga, Guia do Empreendedor